segunda-feira, 14 de junho de 2010

ORA PENSEM LÁ SOBRE ISTO: NOVA RUBRICA


Apresento-vos Honorato Vidal. É pensador, professor e filósofo. Tirou Filosofia na Universidade Bananal Henriques. Concluída a Licenciatura, começou a fazer o mestrado em Filosofia do Pensamento Europeu. É uma pessoa que gosta de partilhar experiências de vida com as pessoas. Afirma com convicção que vai marcar a História Nacional.

Todas as semanas, o professor Honorato Vidal quer partilhar uma mensagem, um pensamento e um ensinamento de forma a que as pessoas vivam uma semana intensa e recheada de emoções. Uma semana marcada pela sua mensagem.

Esta é a mensagem do professor Honorato Vidal para esta semana:


“Já dizia um provérbio escocês que “o perigo e o prazer andam de mãos dadas”. Primeiro ponto, quem é esta gente? São do sexo masculino, andam de mãos dadas. São homossexuais? Se forem Marroquinos panorama muda de aspecto mas no entanto, não acho bem!
De mãos dadas andam os pais com os filhos, andam os netos com os avós. E digo isto porque gosto de ajudar as pessoas. Deixo aqui um conselho ao perigo e ao prazer. Não andem de mãos dadas em Abu Dhabi nos Emiratos Árabes Unidos. Ora pensem lá sobre isto…”

Professor Honorato Vidal

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Amor é tramado

O Amor é bonito, é. O Amor é harmonioso, é. O Amor faz bem, faz. O Amor traz-nos felicidade, traz. Mas também traz pancadaria, sofrimento, formigueiro e ataques de alergia que quase que matam.
Existem várias histórias de amor, a maior parte delas são todas bonitas, com finais felizes. Mas esta não é particularmente bonita. Um casal norte-americano decidiu fazer um jantar romântico para marcar o primeiro encontro que terminou com um beijo quase fatal. A rapariga é alérgica a várias coisas e já tinha avisado a sua cara metade das suas limitações. Ela é alérgica a castanhas e antes de ir ter com a sua amada, o jovem comeu um pacotinho de castanhas. Logo após o primeiro beijo ela começa a sentir um formigueiro na pele, muitas cócegas e a cara a escaldar. Chegou mesmo a ficar com falta de ar e quando foi à casa de banho reparou que estava às manchas. O namorado acudiu-a de imediato e salvou-lhe a vida. A partir daquele momento, ele pôs de parte as castanhas. Fez bem, senão aquilo no magusto e no S.Martinho era caso para ir parar ao hospital todos os anos.
Reparei também num estudo que diz que 1/4 dos namoros adolescentes são violentos. E atenção que esta violência não é física mas sim psicológica e eu começo a reparar na lógica da vivência humana. Ora digam lá se isto não faz sentido: falando na perspectiva masculina, quando somos bebés já temos a essência da nossa masculinidade presente em nós. Basta ver como somos obcecados com as mamas da nossa mãe. Isto começa logo aqui. Depois, numa fase de criança, somos muito queridinhos e se estamos com alguma rapariga é apenas de mão dada, nada de beijinhos, na altura é Blhack. Posteriormente, numa fase de adolescentes, as nossas relações começam a ter indícios de violência. Como diz o estudo, violência psicológica. Este estudo revela atitudes muito concretas quando descreve a violência psicológica. Atitudes como: chamar nomes, mexer no telemóvel sem autorização, proibir de falar com algum amigo, proibir vestir peças de roupa suja etc. Reparem bem na evolução das coisas e de como nós homens vamos também crescendo com isto. Passada esta fase de violência psicológica onde somos os chamados "porcos" entramos na fase mais adulta. Ora aqui o que é que se passa: Mal ela fale mal leva um chapadão, se não tráz a mini leva com uma jarra nos dentes, se chegamos a casa e não temos o jantar na mesa enfiamos-lhe um queque nos queixos e se vamos para a cama e não temos relações....temos relações na mesma, mas à bruta! Enfim, é curioso reparar como tudo tem uma lógica. Nós seres humanos somos realmente seres muito curiosos não acham? GC

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Notícia de Última Hora - Breaking News

O recinto do Estádio da Luz, foi ontem, palco de um novo recorde do Guiness! Foi batido o recorde mundial de maior número de Couratos e Torresmos consumidos numa tarde. Os responsáveis divulgaram os números: 64 mil toneladas de coirato com pêlo! Um voto sincero de parabéns a toda a massa associativa do SLB e um voto de agradecimento á direcção do Sport Lisboa e Benfica pelo apoio nesta iniciativa, que, mais uma vez, prestigiou o país.

Saí um Coirato e uma Sagres!
João Maria Lacerda

Nem sei que Título é que isto possa ter...

Estou desgustado...primeiro porque Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado foi campeão...apesar de, quiçá pela primeira vez na minha jovem vida, dizê-lo que com justo mérito. Mas, por experiência própria, tenho de dizer que: "Sometimes the Gods bless you in the morning and curse you on the afternoon". Aqui vai um pensamento profundo aos "milhões" que parecem padecer da patologia de "Rei na Barriga". Ontem ouvi uma tamanha barbaridade que só não duvidei que a tenham dito, porque, sejamos francos, veio duma alma iluminada: o temível guerreiro, guardião e excelso Intendente da Ordem dos Jagunços do Restaurante "O Barbas". Não, não foi o próprio Barbas (esse ainda passa por inocente...), mas antes aquele que, certamente, passa por lá quase todos os fins-de-semana: o único e próprio Jorge Jasus...Este erudito senhor veio, na conferência de imprensa, dizer que se a Champions coubesse na algibeira, não era nada mau! Pois, entre a Liga Sagres e a Champions, bá lá ver...a Liga Sagres sem dúvida alguma. A mim parece-me bem baril...ganhando a Liga Sagres ganha-se um brinde vitalício de abastecimento desta encorpada cerveja! Além disso, o Barbas, já garantiu que já não vai passar a ir aos jogos do Benfica naquele carrito, mas antes num camião carregado de pipis e alcagoitas! Marabilha! Ora, comecei esta obra de arte, afirmando que estou triste e revoltado. Sim, mais triste que revoltado porque, afinal de contas, não fui directamente responsável por a época não ter corrido de feição ao leões. Estou revoltado com o bonito serviço que a alegria e os excessos cometidos nos festejos da noite passada. Se hoje passarem pela Praça do Marquês de Pombal, irão reparar que o monumento tem umas pinturas rupestres novas. Meus amigos, comportem-se, cresçam e vá lá não esquecer que isto ainda é a Europa e Rabat ainda não é ao pé da Póvoa de Santo Adrião. Pelo menos no meu tempo não era...Queria também deixar um aviso a toda essa "nação" encarnada: não deixem que o peso do Rei que vive, neste momento, em cada um de vós, vos faça cair nesse imenso campo de papoilas saltitantes!

PS: Deus é fiel...
João Maria Lacerda

segunda-feira, 26 de abril de 2010

VIDA LOUCA

Hoje acordei com vontade de vos falar sobre a Costa Alentejana ou Costa Vicentina como lhe queiram chamar. Até porque o Vicente devia ser um sujeito às direitas.
No Alentejo, tudo se passa e ao mesmo tempo não se passa nada. Em plenas férias de Verão, a vida no Alentejo é complicada e dura. Vou contar como é um dia aqui nestes belos sopros alentejanos: ora uma pessoa levanta-se de manhã, pelas 11h, toma um pequeno-almoço ainda em inércia, fixando, atentamente, o verso da caixa de cereais; sai de casa “checkando”, atentamente, se leva tudo o que necessita para passar um bom dia na bela praia do malhão. Creme, chapéu-de-sol, toalha, e claro que falta sempre o “comer”. Este compra-se no largo dos caeiros, um belo largo que fica no Cercal do Alentejo. Todos olham, os habitantes desta zona nunca viram uma pessoa num Lupo 2001, olham como nunca olharam para ninguém. Compramos belas sandes de manteiga em pão-de-leite e metemo-nos à estrada. Passamos pela Tanganheira, pelas Brunheiras e chegamos à bela da praia. Praia esta com diferentes tipos de gente.
Enfim, passa-se um bom dia, muito calor, água a temperatura agradável se bem que existe sempre um choquezinho térmico ao início mas nada de grave.
Passadas algumas horas começamos a notar que “está-se bem” é em casa, bebendo uma boa mini, tomando banho de mangueira, entre outras e variadas actividades.
No largo dos caeiros existem vários personagens que merecem ser aqui referidos: temos o super Mário, um homem robusto, musculado (embora tendo 1,20m), moreno e caixa de óculos, trabalha na pastelaria “Baú Doce”. Penso que ele seja um bocado “sensível”. Temos também o António Albernaz, o responsável pela bomba de gasolina, escuro, com as mãos calejadas, e grande apreciador de minis. O senhor Mim, mecânico, sempre com o seu macacão, um homem que gosta de trabalhar tanto que deixei lá uma mota para arranjar o pedal e durante um mês ele nem “le” tocou.
O grande Zé Naia, outro mecânico, mas este trabalha mesmo, deixei lá o carro noutra altura para arranjar o pára-brisas e passado um mês ele… nem “le” tocou.
Quando estamos a caminho de casa costumamos sempre averiguar quem frequenta o Café Stop àquelas horas. Existem várias personagens que também gostava aqui de ilustrar: o Rosando, barrigudo, um homem daqueles a que chamamos Tugas, com barriga de cerveja e barba por fazer; o Zeca, o verdadeiro embriagado que depois de cada toscaria vai a cantar para casa e fala com os portões das cancelas, desconfio que sejam os melhores amigos; o Cota, um refugiado político da segunda guerra mundial, um verdadeiro intelectual, muito culto, cheio de erva na cabeça; o Florival Rodas-Baixas, um anãozinho e anafado; o Fernando, mais conhecido por Zim Berlim, é zarolho.
É tudo gente muito interessante, com muito para dar á sociedade: muito feno, muito trigo e muita carne. A vida deles é uma verdadeira montanha russa: sempre dum lado para o outro, sempre ocupados. Sim, porque tirar a mini do frigorífico, contemplá-la, ir buscar o “abre-cricas” e abrir a garrafa dá trabalho, não pensem.
Existem várias expressões que os alentejanos usam aqui. A maior parte delas eu não percebo: “Granda pastilha”, “Onde está aquele Matias?”, Vou já ensperar um pêssego”, “Quer é encravá-lo” (não comento), “Vou esporrear um frango” (também não comento)” entre muitas outras e variadíssimas expressões.

É de referir também que na costa alentejana também existem lojas dos chineses com características um tudo ou nada interessante. Os proprietários da loja, aqueles senhores de olhos em bico são lentos como os habitantes daqui; têm uma grande variedade de corta-unhas da hello kity; uma gama variadíssima de “Gellettes 3”. O slogan destas giletes são engraçados confesso: “ Com Gellettes 3, é f**** fazer a barba ao chinês”. Enfim, são opções.
Existe uma venda aqui perto. Uma venda cuja proprietária se chama dona assunção. Uma mulher de 1,30m, cabelo branco, idosa, com buço. Um belo buço, diga-se de passagem. Dava para fazer um tapete persa lindíssimo. Era capaz de dar dinheiro, juro-vos. A vida aqui é pacata, está-se bem no Alentejo, não existem preocupações, a mini custa 20 cêntimos, tudo está ao alcance da população, no fundo: "HAKUNA MATATA". São tudo razões e motivos porque eu gosto de estar aqui, escreve-se bem, é vida louca. GC

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sonhei

De ontem para hoje (Quinta para Sexta-Feira) sonhei que estava a ser comido por um coelho da Páscoa com 3 metros de altura e dois de largura. Deverei tratar-me? Quando acordei as minhas falangetas estavam em carne viva de tanto tentar livrar-me do grande coelho. Tomei banho e quando me vi ao espelho, lá estava ele, o coelho, de seu nome Inocêncio. Olhei para trás e ele pediu-me um cigarro. Eu disse-lhe, "Inocêncio, fumar mata! Não queres antes um ovo da Páscoa?". Começei a pensar no que tinha dito e realmente caí em mim. Quem dá os ovos é ele, não sou eu! Mas ele, por boa educação, não me corrigiu.

E agora perguntas tu: "Pá, o que é que estás praí a dizer Gonçalo?" e eu respondo com simpatia: "É merda!"

Ainda estou para perceber que sonho foi este. Deve ser por ter vindo trabalhar num Feriado. Estou capaz de morder alguém. Mas não posso. É Sexta-feira Santa.

Uma óptima Páscoa! E as melhoras,

para mim. GC

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desabafo

Numa altura em que tu só queres é verão, eu só queria ser o Mark Zuckerberg. Tenho dito. GC